Em Corumbá, Polícia Federal prende casal suspeito de matar filho no Equador

Os mandados de prisão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal

Da Redação


A Polícia Federal cumpriu, em Corumbá, dois mandados de prisão, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), contra o casal equatoriano, Leticia Amanda Pombar Baralarezo, de 36 anos, e Gabriel Eduardo Gonzalez Moya, de 39 anos, envolvidos em homicídio de menor no Equador.

Segundo a PF, o cumprimento das duas ordens de prisão expedida pelo Ministro da Justiça Edson Fachin aconteceu no último sábado (13).

O casal esteve envolvido, no último dia (11), em uma ocorrência de cárcere privado em que a companheira do acusado denunciou a situação e foi atendida pela polícia, que efetuou a prisão do homem.

O mandado contra ele foi cumprido no presídio, pois já se encontrava preso e contra ela na casa do casal imigrante. O filho (menor) do preso foi encaminhado para os cuidados do Conselho Tutelar.

Crime no Equador

*O casal é acusado pela morte de uma criança de 8 anos, filha de Letícia, golpeada ao tentar defender a mãe de agressões. Foragidos da Justiça do Equador, o casal já era procurado pela Interpol.

O caso deu uma reviravolta, já que Gabriel foi inicialmente preso por manter Letícia em cárcere privado, em um hostel de Corumbá. A mulher pediu ajuda com os dizeres "estoy em peligro" a uma atendente de agência bancária, no dia 10 de novembro.

Para a funcionária do banco, Letícia contou rapidamente que o homem teria matado a filha dela no Equador, a sequestrou e fugiu para o Brasil junto com o filho dele, uma criança de nove anos. A funcionária então acionou a polícia e Gabriel foi preso em flagrante no dia seguinte, 11 de novembro.

Depois da prisão, investigação constatou que o nome de Gabriel e de Letícia estavam na difusão vermelha da Interpol (lista com ordens para prisões internacionais). A suspeita é de que a mulher esteja envolvida na morte da própria filha.

As informações dos sites locais são que Mel foi golpeada na cabeça por um objeto, enquanto tentava defender Letícia de agressões. A menina chegou a ser socorrida e deu entrada no hospital com fratura no crânio, no entanto, não resistiu e morreu 20 dias depois.

No Equador, o caso gerou comoção e várias hashtags "Justiça para Mel" foram compartilhadas nas redes sociais. Familiares da criança acusam Gabriel de drogar e sequestrar Letícia e o próprio filho. Também afirmam que ele é ligado ao tráfico de drogas, de crianças e suspeita de cometer abusos sexuais. *Com Campo Grande News

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